segunda-feira, 23 de setembro de 2013
quarta-feira, 18 de setembro de 2013
Comitê alagoano “O petróleo tem que ser nosso” será lançado amanhã (19/06)
Nacionalmente, têm sido criados comitês contra os leilões do
petróleo brasileiro. Em Alagoas, o Comitê “O petróleo tem que ser nosso” será
lançado nesta quinta-feira (19/09), com a perspectiva de organizar mobilizações
no estado para cancelar os leilões. O evento acontecerá às 18h30, no auditório
do Sindipetro AL/SE (Rua do Imperador, 389, Centro). Ocorrerá a exibição do
filme “Ouro Negro”. E, em seguida, será realizado um debate sobre “Geopolítica
do Petróleo”, com a participação do geólogo da Petrobrás e dirigente do
Sindipetro AL/SE, Dalton Francisco dos Santos. Essa é uma iniciativa do
Sindicato dos Petroleiros, Petroquímicos, Químicos e Plásticos de Alagoas e
Sergipe (Sindipetro AL/SE), com o apoio da Central Sindical e Popular –
Conlutas/Alagoas (CSP – Conlutas/AL) e da Federação Nacional de Petróleo (FNP).
A organização desses comitês foi impulsionada pelo anúncio
da 12ª rodada de leilões do petróleo, prevista para o dia 21 de outubro. Dessa
vez, governo Dilma (PT) venderá o Megacampo de Libra, na Bacia de Santos. Essa
área de exploração petrolífera é considerada a maior descoberta da camada
pré-sal brasileira, possuindo um valor estimado em R$ 3 trilhões. Porém, de
acordo com o Instituto Latino-americano de Estudos Sócio-Econômicos (Ilaese), a
expectativa é que o campo seja vendido por 0,1% de seu valor (R$ 3 bilhões). Os
compradores são as famílias Rockefeller e Rothschild, donas das quatro maiores
indústrias petroleiras do mundo.
“Se toda a riqueza do
petróleo brasileiro ficasse para o povo brasileiro e não para as multinacionais
nesses leilões, nós poderíamos garantir 10% do PIB para a educação, 6% do PIB
para a saúde, 2% do PIB para os transportes públicos. Ia garantir saúde,
educação e transporte de forma pública, estatal e de qualidade para todo o povo.
Estão deixando grande parte da riqueza ir pro estrangeiro. Não podemos permitir
isso. Temos que garantir que toda a riqueza do petróleo seja usada para o bem e
para o desenvolvimento do Brasil”, explica Nazareno Godeiro, coordenador do
Ilaese.
Outro motivo para ser contra a venda é o aumento do preço
dos combustíveis. De acordo com o Sindipetro AL/SE, o petróleo descoberto na
camada pré-sal poderia baratear o preço do litro da gasolina vendida no Brasil.
Calcula-se que o tanque de um automóvel que tem a capacidade de receber 45
litros seria cheio com menos de um real.
“Todos os movimentos sociais, as entidades estudantis e trabalhadoras
devem se somar ao comitê. Cabe à população barrar esse ataque à soberania
nacional”, convida Paulo Bob, dirigente da CSP – Conlutas/AL. O comitê espera realizar
uma manifestação no dia 3 de outubro. Esse ato será organizado nacionalmente pela
FNP e coincide com o aniversário de 60 anos da Petrobrás.
Serviço: Lançamento do Comitê “O petróleo tem que ser nosso
de Alagoas”, na quinta-feira (16/09), às 18h30, no auditório do Sindipetro
AL/SE (Rua do Imperador, 389, Centro). Será exibido o filme “Ouro Negro” e realizado
um debate sobre “Geopolítica do Petróleo”, com a participação do geólogo da
Petrobrás e dirigente do Sindipetro AL/SE, Dalton Francisco dos Santos.
segunda-feira, 16 de setembro de 2013
Sururuzada do Fora Teo no dia da Emancipação Política de Alagoas
O dia da emancipação política de Alagoas foi de sururuzada. Na
manhã dessa segunda-feira (16/09), a CSP-Conlutas/AL, o DCE/UFAL, a ANEL/AL e o
MML/AL organizaram a distribuição de sururu em protesto contra os gastos
milionários do governador Teo Vilela (PSDB) com refeições oficiais e contra o
descaso com Alagoas, que tem o pior Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do
Brasil. Cerca de duzentas participaram do ato irreverente na Praça Marcílio
Dias, no bairro do Jaraguá.
“Essa atividade é um contraponto ao governo do estado, que
gastou mais de R$ 10 milhões em comida, e tem a previsão de gastar R$ 40
milhões até o ano que vem. Esse gasto absurdo é feito em detrimento da saúde,
da educação e da segurança pública. Somos o segundo estado em que mais mulheres
são assassinadas, e faltam políticas públicas direcionadas a elas, como
delegacias e assistência psicológica”, explicou Paulo Bob da CSP-Conlutas/AL.
A unidade entre trabalhadores e estudantes foi destacada por
Luciane Araújo, da ANEL/AL, “É muito importante a participação nesse ato dos estudantes
junto aos trabalhadores. As pautas da
classe trabalhadora também são nossas. Estamos aqui por causa da situação da educação
no estado. Um exemplo são os monitores, que substituem os professores, sofrendo
com a precarização do seu trabalho. Por isso, a ANEL/AL aprovou, na sua última
Assembleia Estadual, a realização de um abaixo-assinado exigindo um concurso
público para professores. Esse abaixo-assinado começará semana que vem”.
Paulo Bob reiterou que os problemas sociais apontados pelo
protesto se também se relacionam a política econômica do governo federal, “Para
melhorar a saúde, a educação, a segurança, precisamos de mais investimentos,
inclusive federais. Esses investimentos poderiam ser pagos através da
exploração do petróleo nacional. Ao invés disso, a Dilma leiloa o petróleo,
entregando a exploração a multinacionais por preço de banana”. Paulo Bob
explicou que na quinta-feira (19/09), às 18h30min, no Sindipetro, será lançado
o Comitê “O petróleo é nosso” de Alagoas, para lutar contra a privatização e
defender a soberania nacional.
O ato foi finalizado com a distribuição de panfletos durante
o desfile comemorativo da Emancipação Política alagoana, realizado no bairro do
Jaraguá.
domingo, 15 de setembro de 2013
segunda-feira, 9 de setembro de 2013
O grito dos excluídos em Maceió
O sete de setembro foi mais um dia de manifestações em todo
o país. Em Maceió, cerca de trezentas pessoas participaram do 19º Grito dos
Excluídos. Elas exigiam o fim do extermínio da juventude negra e pobre, a
reforma agrária e o fim dos leilões do petróleo.
O ato iniciou-se com oficinas de agitação pública e
propaganda, realizadas em frente ao Clube Fênix Alagoana. Após as oficinas, os manifestantes
bloquearam a Avenida da Paz e interromperam o desfile cívico-militar. Eles
queriam participar do desfile. O BOPE foi acionado para conter os manifestantes
e o governador Teo Vilela (PSDB) cancelou o evento.
Apesar do cancelamento, a manifestação desfilou na Avenida
da Paz. O Bloco da Esquerda Antigovernista destacou-se no ato, criticando a política
econômica da presidenta Dilma (PT), do governador Teo Vilela (PSDB) e do
prefeito Rui Palmeira (PSDB) e exigindo uma verdadeira independência do Brasil. Nesse sentido, houve a denúncia dos leilões do
petróleo, que entregam a exploração desse setor a multinacionais.O Sindipetro/AL-SE, o Sindjus/AL, a Oposição
dos Rodoviários, a Conlutas/AL, o PSTU, o MML/AL, a ANEL/AL, entre outros movimentos
sociais, compuseram o bloco.
sexta-feira, 6 de setembro de 2013
O PETRÓLEO É NOSSO! NÃO AOS LEILÕES!
O Grito dos Excluídos é o mesmo grito das manifestações de junho e das paralisações de julho e agosto. É o grito da juventude e dos trabalhadores, indignados com a situação do nosso país. Essa indignação não cabe em um plebiscito, como quer o governo Dilma.
QUEREMOS SOLUÇÕES REAIS
O plebiscito da reforma política é a manobra do governo para não atender as necessidades reais dos trabalhadores e da juventude. O verdadeiro grito dos excluídos se choca com o modelo econômico do Governo Dilma, que favorece os banqueiros e os empresários.
UM BRASIL SOBERANO
Apesar do discurso do governo, a economia do país está cada vez mais desnacionalizada, nas mãos das grandes empresas e dos bancos internacionais. As multinacionais dominam os setores mais importantes da economia, como a indústria. Quase metade do dinheiro do Orçamento Púbico vai, todos os anos, para os bolsos dos investidores da dívida pública.
A presidente Dilma abandonou sua promessa da campanha eleitoral e acelerou o processo de privatização. Entregou setores estratégicos, como as rodovias, os portos, os aeroportos e o petróleo, ao capital privado.
Hoje, lutar por uma verdadeira independência do Brasil significa lutar contra o pagamento da dívida pública, contra as privatizações e o domínio das multinacionais. E, mais do que nunca, lutar contra os leilões do petróleo.
PELA PETROBRÁS 100% ESTATAL!
NÃO AOS LEILÕES DO PETRÓLEO!
quinta-feira, 5 de setembro de 2013
Reunião ampliada convocada pela CSP-Conlutas/AL define participação no Grito dos Excluídos
Na quarta-feira (04/09), foi realizada uma Reunião ampliada, convocada pela CSP-Conlutas/AL, para discutir a participação no Grito dos Excluídos de Maceió. Esse é um ato que ocorre, tradicionalmente, no dia sete de setembro.
O Grito dos Excluídos é organizado por movimentos e organizações sociais e populares, que utilizam o Dia da Independência para manifestarem-se em defesa dos trabalhadores e dos demais setores explorados. Este ano, em sua 19ª edição, terá como tema “Juventude que ousa lutar, constrói o projeto popular”.
A plenária decidiu organizar um Bloco da Esquerda Antigovernista dentro do ato. Nesse bloco, será questionada a política econômica do governo Dilma, sobretudo, com a denúncia dos leilões do petróleo brasileiro e da privatização da Petrobrás. Também serão denunciados os governos de Teo Vilela e de Rui Palmeira, que são responsáveis pelos péssimos índices de desenvolvimento humano de Alagoas e Maceió.
Se você também é contra a política econômica e social dos governos de Dilma, Teo e Rui, junte-se a nós. Participe do Grito dos Excluídos no Bloco da Esquerda Antigovernista, no dia sete de setembro (sábado), às 7h, com concentração no Clube Fênix Alagoana.
O Grito dos Excluídos é organizado por movimentos e organizações sociais e populares, que utilizam o Dia da Independência para manifestarem-se em defesa dos trabalhadores e dos demais setores explorados. Este ano, em sua 19ª edição, terá como tema “Juventude que ousa lutar, constrói o projeto popular”.
A plenária decidiu organizar um Bloco da Esquerda Antigovernista dentro do ato. Nesse bloco, será questionada a política econômica do governo Dilma, sobretudo, com a denúncia dos leilões do petróleo brasileiro e da privatização da Petrobrás. Também serão denunciados os governos de Teo Vilela e de Rui Palmeira, que são responsáveis pelos péssimos índices de desenvolvimento humano de Alagoas e Maceió.
Se você também é contra a política econômica e social dos governos de Dilma, Teo e Rui, junte-se a nós. Participe do Grito dos Excluídos no Bloco da Esquerda Antigovernista, no dia sete de setembro (sábado), às 7h, com concentração no Clube Fênix Alagoana.
terça-feira, 3 de setembro de 2013
O dia 30 de Agosto em Alagoas
Dia 30 de agosto foi mais um dia nacional de lutas, com paralisações e mobilizações. Puxado pelas centrais sindicais, em todo o Brasil tivemos relatos de importantes movimentações neste dia. Em Alagoas não foi diferente, a CSP-Conlutas esteve encampando as principais paralisações do dia.
O Sindipetro AL/SE organizou a maior paralisação já feita no Polo Industrial José Aprígio Vilela Filho, de Marechal Deodoro. “Mais de mil operários suspenderam suas atividades. Começou com a Braskem, mas depois se espalhou para as outras vinte fábricas”, destacou Paulo Bob, da CSP-Conlutas AL. Os trabalhadores questionavam os ataques feitos pelos governos Dilma (PT), Teo Vilela e Rui Palmeira (ambos PSDB) a seus direitos. Exigiam o fim dos leilões de petróleo, segurança no trabalho, a retirada do fator previdenciário e do PL 4330.
Ainda em Marechal Deodoro, trabalhadores ambulantes, que trabalham na Praia do Francês, bloquearam a AL 101/Sul. O ato foi contra a restrição de suas atividades, imposta pela Prefeitura. Com o ato, que teve a participação da CSP-Conlutas, os trabalhadores ambulantes foram recebidos pelo Secretario de Finanças de Marechal Deodoro e pelo Chefe de Gabinete da prefeitura; na reunião os representantes da prefeitura afirmaram que colocariam banheiros químicos na região da Praia do Francês (o que já foi feito), e que haveria outra reunião para debater a questão das ameaças sofridas pelos trabalhadores.
A paralisação também aconteceu na Universidade Federal de Alagoas (UFAL). Os técnicos administrativos também paralisaram suas atividades. A categoria protestou contra a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares, pela não privatização do Hospital Universitário.
Durante a tarde, os trabalhadores se reuniram para o ato que fechou o grande dia nacional de lutas. Cerca de 500 pessoas participaram da manifestação que mostrou a força da organização dos trabalhadores.
Na coluna antigovernista, a CSP-Conlutas agitou palavras contra os governos municipal (PSDB), estadual (PSDB) e federal (PT). "Estamos aqui para gritar que somos contra todos os ataques que estes governos fazem aos trabalhadores. Este 30 de agosto é a prova de que precisamos e de que sempre estaremos na luta", destacou Lyllia Rojas, da CSP-Conlutas/AL.
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