terça-feira, 14 de junho de 2016

Dia Nacional de Lutas - 16 de Junho


O Fórum dos Servidores Públicos Federais/AL, a CSP-Conlutas/AL, o Sindipetro/AL-SE, a ANEL, o Movimento Mulheres em Luta, o Sintietfal, o Sintufal, a Adufal e o DCE/UFAL vêm se manifestar contra o Ajuste Fiscal e a PLP 257; e exigir o Fora Temer.
Em cerca de um mês, o Governo Temer mostrou para que veio: atacar de forma mais rápida e mais dura os direitos dos trabalhadores. Além de perigoso, esse governo se mostrou instável. A crise política no país não cessou e atingiu nomes famigerados da cúpula do PMDB, como Renan, Jucá, Sarney, e Cunha. A dificuldade para governar será grande, visto que menos de 10% da população brasileira apoia esse governo ilegítimo. A classe trabalhadora não tem nenhuma ilusão com o Governo Temer, que é uma verdadeira corja de corruptos profissionais, carregando aquilo que há de pior e de mais reacionário. Os trabalhadores e trabalhadoras rechaçam esse governo e este congresso nacional recheado de picaretas.
Ao processo de acumulação capitalista é inerente a extração de mais-valia. Os grandes capitalistas e os governos deles sempre viveram assim. Entretanto, em meio às recorrentes crises econômicas, a prática reiterada é a busca de compensação das perdas nas riquezas de outros países e na super exploração da mão de obra assalariada. Assim, a maior estatal brasileira – a Petrobrás – está na mira dos grandes conglomerados forâneos e os direitos sociais e trabalhistas do povo brasileiro estão fortemente ameaçados.
Diante desta realidade, somente é possível uma alternativa: ir às ruas e se mobilizar. Temer já anunciou aquilo que pretende: aprofundar ainda mais o Ajuste Fiscal, jogar nas nossas costas o peso da crise, realizar uma “contra reforma” na previdência, aprovar diversas leis antitrabalhistas, como o PL 257 que busca congelar o salário dos servidores e servidoras, restringir novas contratações e aumentar a contribuição previdenciária. É preciso a mais ampla unidade de ação para combater estes ataques do Governo Temer, assim como para trabalhar a derrubada do próprio governo via mobilizações populares.
Sendo assim, o Fonasef (Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais) está convocando um dia nacional de luta na próxima quinta, dia 16 de junho. Em Brasília, haverá um grande ato em defesa do serviço público e dos direitos dos trabalhadores e pelo Fora Temer. Este ato será combinado com a marcha em defesa da educação pública, evento que irá abrir o II Encontro Nacional de Educação. Aqui em Alagoas, o ato ocorrerá no Centro, em frente ao antigo Produban, às 9 horas. Reforçamos o convite para que os movimentos sociais, centrais sindicais, sindicatos, organizações políticas e sociais, assim como todos/as que defendem os direitos dos trabalhadores e das trabalhadoras, se somem nesta mobilização.
#ForaTemer
#NãoAoPLP257

#NãoAoAjusteFiscal

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Eleição do SINTIETFAL: os trabalhadores do IFAL recuperando seu instrumento de luta!

Davi Fonseca, membro da CSP-CONLUTAS/AL

Acontece hoje (26/02/2016) a eleição do SINTIETFAL, Sindicato dos Trabalhadores do IFAL. Um momento importante para a categoria de técnicos e docentes da Instituição, após anos sem uma entidade para tocar suas lutas. A eleição de hoje representa a busca por uma "refundação" do sindicato, a fim de devolver a entidade para a categoria, antes nas mãos de uma burocracia comprometida com interesses escusos, historicamente inimiga de sua própria sua base, obstáculo à construção das lutas cotidianas

A CSP-Conlutas/AL apoia a iniciativa dos companheiros que tomaram para si a difícil tarefa de enfrentar as etapas que tornaram possível realizar a eleição de hoje, a qual ocorre sob acompanhamento de membros do Sindicato dos Judiciários de Alagoas - SINDJUS/AL (filiado a CSP-Conlutas), após longo processo judicial que possibilitou afastar o aparelhamento criminoso que engessara por tantos anos a entidade.

Nacionalmente, a categoria é filiada a CSP-Conlutas, localizando-se nas fileiras de enfrentamento contra os ataques do governo PT e sua oposição de direita. Agora os trabalhadores terão mais um instrumento para construir conosco em Alagoas o combate aos duros golpes sofridos pela classe trabalhadora no país, somando mais uma entidade à resistência.


quarta-feira, 2 de setembro de 2015

A CSP-CONLUTAS/AL APOIA A CHAPA 2 PARA AS ELEIÇÕES DO SINTEAL EM ARAPIRACA


Nos dias 02 e 03 de setembro ocorrerão as eleições para o Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Alagoas – SINTEAL. É um importante processo eleitoral, pois é nele que os trabalhadores em educação escolhem a diretoria que irá estar à frente do sindicato nos próximos 03 anos.

A CSP-Conlutas sempre esteve junto na luta por uma educação pública, gratuita e de qualidade, assim como nas lutas em defesa dos direitos e melhores condições de trabalho de todos os trabalhadores da educação estadual (professores e funcionários de escola).

Entendemos que a luta dos trabalhadores em educação de Alagoas é uma luta direta contra os ataques do governo Renan Filho (PMDB) que “ironicamente” a chapa da situação, ligada a CUT/PT, chamou o voto para governador nas eleições de 2014. O mesmo governador que defende e aplica a política de ajuste fiscal do Governo Federal.

Governo federal e estadual põem em prática um conjunto articulado de ataques aos direitos dos trabalhadores e uma política de austeridade fiscal em favor dos banqueiros e grandes capitalistas. Mas tem resistência. De outro lado, os trabalhadores têm demonstrado grande disposição de luta, como na atual greve dos professores da rede estadual. 

Acreditamos que a resistência está com aqueles que vem enfrentando os ataques do governo Renan à categoria e ao ajuste que o Governo Dilma. Esta resistência se mostra nas assembleia da rede estadual e também nos professores funcionários que constroem a chapa 2, “Resistência pela Base”, que concorre às eleições na regional Arapiraca. Apesar de não termos uma referência estadual na disputa das eleições, os companheiros de Arapiraca conseguem ser a referência no combate as direções traidoras e também na construção de um programa que defenda a educação.

Com organização de base e com lutas que conseguiremos vitórias, e só poderemos construir esta referência a partir de uma política que se enfrente com o governo do PMDB e com as políticas de ajuste de Dilma (PT) e da oposição de direita (DEM e PSDB).

Neste sentido, nós educadores da CSP Conlutas, apoiamos e chamamos voto na chapa 2, “Resistência pela Base” no núcleo Regional Arapiraca.

Mas também respondemos as eleições estaduais e convidamos a todos a votar nulo na eleição estadual, pois a chapa 1 representa a continuidade do projeto de imobilismo do Sinteal.


Alagoas, 01 de setembro de 2015
Educadores da CSP Conlutas

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Moção de Repúdio à Perseguição e Criminalização dos Servidores pela Reitoria do Instituto Federal de Alagoas

Crédito: Jonathan Lins/G1 

O Instituto Federal de Alagoas tem um histórico de perseguições, calúnias e criminalização dos que se colocam em oposição aos interesses e desmandos dos gestores. Atualmente estão fazendo valer este histórico de perseguição, tanto pela reitoria (com todos os pró-reitores), quanto com os diretores dos campi. 

Na greve de 2014 os servidores de Satuba: Hugo Brandão, Wilson Ceciliano, Gabriel Magalhães, Elizabete Patriota sofreram agressões físicas, verbais e psíquicas, bem como foram alvos de calúnias e difamações, conduzidas pelos gestores do IFAL que se aproveitaram do momento de confusão e apresentaram os servidores como culpados, antes mesmo da apuração dos fatos. Porém, tratava-se de uma ação orquestrada, colocando os servidores, vítimas de violência, como culpados e “baderneiros”. 

Resultado disto foi a abertura de um Processo Administrativo Disciplinar (PAD) de caráter político-intimidatório, que por pressão da sociedade e dos servidores da nossa instituição, que reconheceram a verdade e apoiaram os servidores agredidos, ficou suspenso por mais de um ano. O referido PAD - aberto logo após a greve de 2014 - teve explícita conotação política de tentar intimidar não apenas os cinco servidores nele envolvidos, mas o conjunto da categoria que se levantou naquele ano contra a profunda precarização do IFAL. A suspensão temporária do processo teve por objetivo manter os cinco servidores intimidados, afastados da luta na instituição, o que, todavia, não se consumou. 

Os servidores perseguidos no PAD têm participado ativamente da greve 2015 em conjunto com a categoria e/ou mantido seus posicionamentos de enfrentamento e oposição a atual gestão do campus e reitoria. Coincidentemente – a pedido da gestão do Campus Satuba, que está enfrentando a oposição dos servidores citados no PAD (todos são do referido campus) – o PAD foi reaberto a toque de caixa no decorrer da presente greve, deixando cristalina a tentativa de intimidar os servidores que estão na luta, em especial os citados no referido PAD. Essa ação da Reitoria, na pessoa do reitor Sérgio Teixeira e seus pró-reitores, bem como da Direção de Satuba, na pessoa do diretor Anselmo Lúcio, demonstra o ataque ao direito à livre organização e manifestação dos trabalhadores, a democracia e a todos os servidores do IFAL.

Por estes motivos acima expressos, nós, da CSP-Conlutas Alagoas, manifestamos o nosso repúdio à conduta do Reitoria e Direção do campus Satuba, ao mesmo tempo em que exigimos:
- Arquivamento imediato do Processo Administrativo Disciplinar contra os cinco servidores criminalizados na greve de 2014;
 Pelo fim a todas as perseguições contra os servidores do IFAL que estão em greve.

sábado, 6 de junho de 2015

Declaração de Apoio da CSP-Conlutas/AL a candidatura de Valéria Correia à Reitoria da UFAL

A CSP-Conlutas sempre esteve na luta pela educação ao lado dos trabalhadores. Neste primeiro semestre, os trabalhadores da educação básica têm sacudido vários estados com greves heroicas. E agora, inicia-se uma greve nacional das universidades federais, enfrentando-se diretamente contra a política de cortes do governo Dilma – que já retirou mais de 16 bilhões da educação – e de arrocho salarial sobre esses trabalhadores. Além das greves dos servidores, nos somamos às lutas dos estudantes e terceirizados que se alastram Brasil a fora. Neste sentido, nas eleições para Reitoria da UFAL, apoiamos a candidatura de Valéria Correia. Entendemos que essa candidatura é parte dessa luta maior em defesa da educação pública de qualidade, 100% pública e estatal e voltada aos interesses dos trabalhadores.

Se de um lado, os Governos e os patrões põem em prática um conjunto articulado de ataques aos direitos dos trabalhadores e uma política de austeridade fiscal em favor dos banqueiros e grandes capitalistas, de outro lado, os trabalhadores têm demonstrado grande disposição de luta e resistência. As montadoras preparam demissões em massa, mas os trabalhadores têm respondido com greves para garantia do emprego. Em vários estados, os governos enfrentam massivas greves da educação contra os planos de ajuste e em defesa das condições de trabalho. 

Há um cenário de forte polarização política, onde, em que pese todas as dificuldades e desafios, os trabalhadores têm apontado a possibilidade de construir seu próprio caminho, a despeito das falsas alternativas apresentadas pelo PT e pelo PSDB. É neste contexto que enxergamos como uma grande vitória do campo dos trabalhadores, a eleição de Roberto Leher para Reitoria da UFRJ. A candidatura de Valéria Correia e Vieira, ocupam o mesmo lugar no âmbito da Ufal.

A mesma burocracia acadêmica domina a Ufal há mais de uma década, aliados a oligarquia alagoana e servindo de correia de transmissão das nefastas políticas para Universidade implementadas pelo governo federal do PT. Agora, uma chamada terceira via, surgida de um racha dentro desta mesma burocracia, apresenta-se como oposição. Contudo, apesar do discurso de mudança, são apoiados nas mesmas forças políticas que a atual gestão.

A Chapa 1, Outra Ufal é possível, com Valéria e Vieira, é a única alternativa na Ufal ao projeto de precarização da educação, porque é uma candidatura construída nas lutas contra a privatização da educação e da saúde! Damos nosso apoio porque acreditamos que essa chapa, aglutinando os lutadores e lutadoras que estiveram à frente da defesa por uma expansão com qualidade, em defesa do HU 100% SUS e contra a Ebserh, contra o despotismo dentro da Universidade, entre outros tantos embates, poderá construir uma Reitoria diferente de todas que a antecedeu. Uma Reitoria que sirva como mola propulsora das lutas, que seja um instrumento de mobilização permanente, que faça da Universidade mais uma trincheira dos trabalhadores e da juventude em defesa dos seus direitos. Outra Ufal é possível, na medida em que a Reitoria de Valéria e Vieira se colocar inequivocamente ao lado dos trabalhadores, contra os interesses que historicamente dominaram a Ufal. Os políticos burgueses reagirão, o governo federal tentará retalhar, a casta burocrática acadêmica buscará todos os meios para reaver seus privilégios, caberá a Reitoria, democraticamente apoiada nas bases, lutar ao lado dos trabalhadores. Outra Ufal é possível, a luta nos chama!


sábado, 23 de maio de 2015

Moção de repúdio aos Deputados Federais Alagoanos que votaram contra os trabalhadores


O Governo Dilma (PT) vem implementado um ajuste fiscal que ataca diretamente os trabalhadores brasileiros. Nas últimas semanas, os deputados federais aprovaram as primeiras Medidas Provisórias (MP) que mexem com direitos dos trabalhadores e previdenciários.

A MP 664 estabelece novas regras para concessão do auxílio doença e pensão por morte. Na prática, impõe um período de carência de um ano e meio de contribuições para o recebimento da pensão, que antes não havia. E estabelece um tempo mínimo de casamento ou união estável de 2 anos e limita a pensão vitalícia para os cônjuges acima de 44 anos. O tempo de recebimento da pensão cresce gradativamente com a idade. Aos cônjuges menores de 21 anos a pensão vai valer por apenas 3 anos.

E a MP 665 é duro ataque ao seguro-desemprego, pois aumenta o tempo de trabalho pra ter o direito ao benefício dos atuais 6 meses para 12, o dobro. E também modifica o abono salarial que passa de 30 dias para três meses, e o benefício passa a ser proporcional.

Além de todos os trabalhadores, a alteração vai atingir sobretudo as mulheres negras, pobres e trabalhadoras. Estas duas medidas perversas foram aprovadas pelos deputados federais e seguem para a aprovação do Senado. 

Os Deputados Federais de Alagoas, mesmo cientes que as medidas ajudam a manter a miséria alagoana, votaram favoráveis as MP´s. Paulão, Arthur Lira, Maurício Quintela e Givaldo Carimbão votaram favoráveis as duas MP´s. E Marx Beltrão votou favorável a MP 665.

Nós da CSP-Conlutas denunciamos e repudiamos estes deputados que votaram contra os direitos dos trabalhadores e que ajudam a manter o cenário de mais miséria em Alagoas. Chamamos a todas as nossas organizações a denunciarem estes inimigos dos trabalhadores alagoanos.

E exigimos que a CUT-Alagoas denuncie este ataque aos direitos dos trabalhadores, principalmente o Deputado Federal Paulão (PT), ex-sindicalista e hoje inimigo dos trabalhadores.